Guião
de trabalho:
1ª parte da sessão
1. A turma é dividida em dois grupos;
2. A cada grupo é fornecido o texto “Não
existem pais perfeitos” de Eva Delgado Martins (Psicóloga);
3. Os alunos devem ler o texto calmamente e
em silêncio sem partilhar opiniões;
4. Aos dois grupos é-lhes pedido que
“censurem” todas as palavras que estabeleçam ou ajudem a estabelecer
sequencialidade ao texto;
5. O professor troca os textos censurados
pelos grupos e pede que um dos alunos leia o texto em voz alta;
6. Cada grupo terá que explicar o conteúdo de
ambos os textos que foram “adulterados”;
7. É pedido aos grupos que de uma lista de
palavras dada retirem aquelas que lhes parecem apropriadas para substituir as
que censuraram.
TEXTO – “Não existem pais perfeitos”
- Notícias Magazine n.º 58.
2ªparte
da sessão
8. O texto original é
projetado na tela da sala;
9. Os alunos leem os seus
textos e comentam as diferenças encontradas;
10. É solicitado aos alunos
que reflitam sobre as palavras que usaram para substituir as por eles apagadas
do texto original (importância, uso e funcionalidade do léxico);
11. Identificam em seguida
as palavras e classificam-nas;
Objetivos: Compreender a sequencialidade de um
texto;
Identificar,
utilizar e compreender a importância dos articuladores do discurso no aspeto
textual do texto; Compreender a importância das relações semânticas
evidenciadas no texto;
3ª. Parte da sessão
12. Discussão e debate de ideias: “ Afinal o que é ser
perfeito?”
13. Comentário escrito sobre o texto obedecendo à divisão
de opiniões encontrada durante a sua leitura:
1ª - afirmação da autora que se baseia na opinião de um
pediatra conceituado – Winnicott;
2ª – a afirmação de que também não existem filhos
perfeitos;
3ª – a sociedade exigente que falha no apoio aos pais;
4ª – a experiência e o conselho final sobre educar.
Conclusões extraídas da leitura partilhada
A
Antes de qualquer
explicação, que de alguma forma apoie esta afirmação “Não existem pais
perfeitos”, a autora contrapõe “como também não existem crianças perfeitas”,
fazendo lembrar o provérbio – filho és pai serás, ou a frase comummente
proferida nos diversos contextos sociais de que para se “ser pai é preciso
também ser-se filho”, um não existe sem o outro.
B
A autora introduz um
terceiro elemento importante nesta “não perfeição parental” – afirmando que, a
sociedade surge como mobilizadora de uma exigência de perfeição a estes pais
modernos, estes pais do séc. XXI.
MAS
– “…
permitam-me a dúvida?”, “Não somos nós toda essa sociedade?” “Então quem dita
esse grau de perfeição?”
E porque se exige a perfeição? Não só como
pais, “mas como conjugues, filhos, familiares, profissionais e cidadãos?”
C
CONCLUSÕES
– É
a mesma sociedade exigente que falha ao não dar apoio a esses mesmos pais.
Os pais procuram respostas,
“pedem receitas”.
D
SOLUÇÕES
– “ter
bom senso na educação dos seus filhos”; “estar disponível a negociar quando
necessário”; “serem coerentes”; “disciplinar quando é preciso”; “educar de
acordo com aquilo em que acreditam”.
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