segunda-feira, 22 de abril de 2013

O Marcador Ditador




Guião de trabalho:
1ª parte da sessão    

 

1. A turma é dividida em dois grupos;

 

2. A cada grupo é fornecido o texto “Não existem pais perfeitos” de Eva Delgado Martins (Psicóloga);

 

3. Os alunos devem ler o texto calmamente e em silêncio sem partilhar opiniões;

 

4. Aos dois grupos é-lhes pedido que “censurem” todas as palavras que estabeleçam ou ajudem a estabelecer sequencialidade ao texto;

 

5. O professor troca os textos censurados pelos grupos e pede que um dos alunos leia o texto em voz alta;

 

6. Cada grupo terá que explicar o conteúdo de ambos os textos que foram “adulterados”;

 

7. É pedido aos grupos que de uma lista de palavras dada retirem aquelas que lhes parecem apropriadas para substituir as que censuraram.

 

TEXTO – “Não existem pais perfeitos” - Notícias Magazine n.º 58.
2ªparte da sessão                                                                           

 

8. O texto original é projetado na tela da sala;

9. Os alunos leem os seus textos e comentam as diferenças encontradas;

10. É solicitado aos alunos que reflitam sobre as palavras que usaram para substituir as por eles apagadas do texto original (importância, uso e funcionalidade do léxico);

11. Identificam em seguida as palavras e classificam-nas;

 

Objetivos: Compreender a sequencialidade de um texto;

 Identificar, utilizar e compreender a importância dos articuladores do discurso no aspeto textual do texto; Compreender a importância das relações semânticas evidenciadas no texto;

 

3ª. Parte da sessão                                                                                

12. Discussão e debate de ideias: “ Afinal o que é ser perfeito?”

13. Comentário escrito sobre o texto obedecendo à divisão de opiniões encontrada durante a sua leitura:

 

1ª - afirmação da autora que se baseia na opinião de um pediatra conceituado – Winnicott;

2ª – a afirmação de que também não existem filhos perfeitos;

3ª – a sociedade exigente que falha no apoio aos pais;

4ª – a experiência e o conselho final sobre educar.


Conclusões extraídas da leitura partilhada

A

Antes de qualquer explicação, que de alguma forma apoie esta afirmação “Não existem pais perfeitos”, a autora contrapõe “como também não existem crianças perfeitas”, fazendo lembrar o provérbio – filho és pai serás, ou a frase comummente proferida nos diversos contextos sociais de que para se “ser pai é preciso também ser-se filho”, um não existe sem o outro.

B

A autora introduz um terceiro elemento importante nesta “não perfeição parental” – afirmando que, a sociedade surge como mobilizadora de uma exigência de perfeição a estes pais modernos, estes pais do séc. XXI.
MAS – “… permitam-me a dúvida?”, “Não somos nós toda essa sociedade?” “Então quem dita esse grau de perfeição?”
 E porque se exige a perfeição? Não só como pais, “mas como conjugues, filhos, familiares, profissionais e cidadãos?”

C

CONCLUSÕES – É a mesma sociedade exigente que falha ao não dar apoio a esses mesmos pais.
Os pais procuram respostas, “pedem receitas”.

D

SOLUÇÕES – “ter bom senso na educação dos seus filhos”; “estar disponível a negociar quando necessário”; “serem coerentes”; “disciplinar quando é preciso”; “educar de acordo com aquilo em que acreditam”.

 

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